Os 100 primeiros dias de governo do prefeito Nonato Tenazor já se passaram, mas é bom que o gestor fique atento daqui para frente, pois a memória do eleitorado não foi eliminada por completo. A lição que se deve tirar desses 100 dias é: Trabalhar mais e viajar menos. Ou será que a ficha só vai cair depois que a banda passar?
O povo de Atalaia do Norte entrou o ano de 2013 acreditando numa só coisa: a esperança de ver uma cidade melhor. Aliás, essa esperança nasceu nas últimas eleições para prefeito, quando os então candidatosNonato Tenazor e Dr Robson disputaram as eleições apresentando propostas e projetos que transformariam Atalaia do Norte numa cidade-paraíso.
Agora, passados 100 dias de governo, ainda não se pode dizer a que veio o atual prefeito. Até agora só reuniões, muita conversa e viagens constantes, mas nenhuma ação de vulto que justifique os cem dias da nova administração. Há comentários de que o prefeito teria dito que o povo de Atalaia do Norte tem a obrigação de esperar pelo menos dois anos para que as obras comecem a aparecer. Caso o prefeito tenha dito isso é melhor repensar no que disse. O povo não tem obrigação de esperar nem um minuto sequer para começar a ver mudança real no município. As obras deveriam ter começado já no primeiro dia de mandato, pois a população votou pelas mudanças urgentes. Assim foi prometido e assim deve ser cumprido.
É certo que nesses 100 dias de governo, Nonato Tenazor já viajou muito.Por várias vezes, o prefeito foi a Brasília e Manaus sob o pretexto de buscar recursos. Numa dessas viagens, teria garantido dinheiro para obras importante. E o que mais aconteceu nos cem dias de governo? Por enquanto, As ruas estão tomadas pelos buracos, a população médica está procurando atendimento médico em Benjamin Constant. Além disso, nesses 100 dias de administração, há forte indício de nepotismo na nova gestão.
Mas é possível enxergar ao longo desses 100 dias outras ações do executivo, dentre elas, a extinção do Crédito Educativo para os Universitários em Manaus, tapaburacos em algumas ruas, além de algumas promessas que, pelo andar da carruagem, vão demorar a virar realidade.
Ainda, nos 100 dias de gestão, Nonato Tenazor atraiu a insatisfação do funcionalismo público. Parte dos servidores teve alguns benefícios retirados do contracheque. O prefeito enfrentou também a fúria dos professores, que corriam o risco de perder alguns benefícios. A pressão dos educadores foi grande e o prefeito decidiu não mexer nos privilégios da categoriae ainda aumentar os salários destes.
Nesses 100 dias já se fez alguma coisa, mas é preciso acelerar o ritmo, pois ainda falta muito para se chegar ao que foi prometido.
Fonte: Diário Solimões
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