Neymar sofreu bastante com as vaias e não apresentou um bom futebol durante o amistoso
Toda a seleção brasileira foi vaiada no Morumbi durante e ao final da fraca apresentação que resultou na magra vitória por 1 a 0 sobre a África do Sul. Mas a manifestação contra Neymar ao ser substituído por Arouca, aos 44 minutos do segundo tempo, foi emblemática. E incomodou muito. Primeiro o próprio atacante, que rebateu as críticas falando em currículo; segundo a Hulk, que fez um forte discurso em defesa do companheiro e cobrou respeito do público.
Vindo do banco e sendo o responsável pelo gol da vitória, Hulk mostrou-se indignado com o comportamento da torcida paulista, que já tem no histórico a fama de sempre pegar no pé da seleção. A revolta do atacante se deu, especialmente, em relação aos ataques a Neymar.
"Acho q foi injusto. Quem entende de futebol está vendo que a gente tenta dar o máximo. Agora, pô, você vai vaiar o Neymar? Qual seleção não quer o Neymar? Você não vê o [Cristiano] Ronaldo vaiado em Portugal, você não vê o Messi vaiado na Argentina, acho que tem que ter mais respeito, até porque o Neymar, hoje, é o símbolo do futebol brasileiro", disparou o atacante do Zenit.
Neymar fez uma partida comum, não conseguiu levar vantagem sobre os sul-africanos nas tentativas de jogadas individuais e ainda perdeu uma chance cara a cara com o goleiro Itumeleng no primeiro tempo, após ótimo passe de Daniel Alves. Mas o entendimento geral foi o de que Mano Menezes não precisava tê-lo sacado a um minuto do fim.
Questionado se a mudança era para que o santista também sentisse a pressão, Mano, bastante perseguido pela torcida no Morumbi, negou. "Não! Tirei porque achei que deveria. O jogo ja estava resolvido e eu não preciva mais ser tão ofensivo. Tem também o desgaste, ele perdeu dois quilos recentemente e esta mais frágil.Foi mais para preservar, mas ele vai estar em campo na segunda-feira", disse o treinador, garantindo Neymar contra a China, em Recife.
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