Uma ala exclusiva de atendimento médico das diversas comunidades indígenas da região é a experiência inédita do projeto de reforma do hospital de Atalaia do Norte, que estar quase concluído. Para a construção da nova ala do hospital do município participaram ativamente da elaboração do projeto lideranças dos ticuna, marubo, korubo e macus, que orientaram o modelo, em forma de oca, e a distribuição dos espaços internos por etnia.
Um investimento de R$ 1,5 milhão, a reforma e a ampliação do hospital de Atalaia fazem parte das ações do Programa de Desenvolvimento para o Zona Franca Verde (Proderam), uma parceria do Governo do Estado e Banco Mundial (Bird).
A participação dos representantes das comunidades indígenas de Atalaia foi fundamental para a elaboração do projeto de construção de uma ala hospitalar exclusivamente indígena, segundo o coordenador do Proderam Laécio Cavalcante. “Foram realizadas audiências públicas para que as comunidades apontassem o modelo ideal de centro médico de atendimento. Isso é importante porque do contrário eles não se sentem à vontade, e geralmente abandonam o tratamento”, detalhou.
A ala índígena tem forma de uma oca com divisão de enfermarias por etnias, uma medida que visa evitar confrontos. A unidade tem meia parede em alvenaria - o restante é coberto por tela - porque os indígenas não toleram a sensação de confinamento. Os espaço dos banheiros também foram adaptados para atender os costumes das tribos.
Fonte: seplan.am.gov.br/
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